Carlos goshn
Enfrentou serenamente as diferenças culturais, transferiu-se com a família para o Japão, após formar um corpo de diretores de ambas as empresas, construiu um verdadeiro case de sucesso.
Graças à gestão de Ghosn, a Nissan tornou-se a montadora mais rentável do mundo nos últimos seis anos. Nos três últimos exercícios, a empresa aumentou suas vendas em 27%. No exercício passado, a montadora contabilizou lucros de 512,3 bilhões de ienes (3,767 bilhões de euros).
Ghosn teve diante de si uma dupla tarefa: por um lado, comandar a Renault e, por outro, dirigir ao mesmo tempo a primeira empresa automobilística da Europa e a fabricante de carros japonesa Nissan, da qual a Renault possui 44%. Trata-se de um desafio e tanto se levarmos em consideração de que é a primeira vez que alguém se propõe a dirigir duas empresas de tamanha envergadura, num total de 250.000 funcionários.
Conciliar a presidência das duas empresas não foi nada fácil. “O estrategista brasileiro teve de pensar em um modo de geri-las em um mundo globalizado porem economicamente em crise”.
Dentre seus maiores desafios, precisou fechar fábricas e demitir cerca de 20 mil funcionários Nissan e por isso, ficou conhecido como "cost killer"(matador de custos). Ao final de abril de 2007, Ghosn assumiu a presidência da Renault-Nissan, atualmente o quarto maior conglomerado automotivo do