O objetivo desta resenha é comentar sobre os acertos e erros de estratégia ocorridos durante a revitalização da Nissan. Ao mesmo tempo comentar a posição da empresa no mercado com base no artigo “A renovação constante da Nissan” O plano de recuperação para a Nissan não se tratou somente de uma reestruturação e valorização da empresa, mas resgatou tanto a identidade quanto a tradição japonesa no setor automobilístico. Para financiar o projeto de recuperação, bem como evitar a falência eminente da Nissan uma aliança estratégica com o grupo francês Renault foi feita mediante a compra de 36% das ações da empresa japonesa. Foram três verticais mais críticas e carentes de ações: desenvolvimento e estratégia de produtos, finanças e operações. Estrategicamente lideradas por executivos provenientes da Renault; sendo o último deles um brasileiro chamado Carlos Goshn. Foram dois milestones decisivos, inicialmente a ativação do NRP (“Nissan Revival Plan”) com três principais objetivos: equilíbrio econômico, lucro operacional de 4,5% e redução da dívida a U$6,3 bi. Um ano antes da data prevista as metas, além de batidas, haviam sido superadas. A Nissan agora passou a ser uma empresa saudável. O próximo passo iniciou o processo de mudança de direção financeira. Para tornar os números favoráveis, os quatro pilares principais foram aumento da receita, redução dos custos, melhoria na qualidade e maior integração com a Renault. Segundo o artigo “Renault tirou partido dos conheci¬mentos sobre produção da parceira japonesa, enquanto a Nissan aproveitou a experiência da companhia francesa em marketing, design, estratégias de vendas”, a estratégia da parceria foi fundamental nessa etapa porque proporcionou uma relação ganha-ganha. Embora não seja considerado um milestone propriamente dito, atualmente a Nissan está em um processo de melhoria contínua após sua reestruturação interna. O plano “Value up” visa incrementar periodicamente seu desempenho, bem como sua saúde,