LTDA

Este estudo é resultado da investigação do processo de sucessão presidencial da Nissan e sua inovação, que aconteceu em 1999, na tentativa da fabricação do carro Leaf, um carro elétrico sendo produzido em massa, fato ocorrido após a transferência do controle acionário da empresa japonesa para a francesa Renault e que culminou na atribuição do cargo máximo da companhia ao brasileiro Carlos Ghosn. Dotado de características pessoais que permitem considerá-lo um líder com traços carismáticos, o executivo brasileiro assume o desafio de resgatar a empresa japonesa de um ameaçador déficit financeira, tendo sido para tanto necessário romper com as amarras da tradição e a presença de processos extremamente burocráticos.

O presente trabalho busca a partir da leitura do artigo da revista Época – A nova aposta de Carlos Ghosn - e pesquisa em outros referenciais bibliográficos, contextualizar o momento vivido pela empresa NISSAN no seu processo de transição e procurar explicar os diversos fenômenos ocorridos no ambiente empresarial e, sobretudo, buscar compreendê-los, à luz das teorias organizacionais em estudo, na busca pela eficiência e maior eficácia da organização. Renault-Nissan Alliance
Desde 1999 a Aliança Renault-Nissan constitui um grupo único, de duas empresas automobilísticas multinacionais registrando um momento decisivo. Embasado pelo respeito á individualidade de cada uma das marcas a aliança impõe uma estratégia de crescimento rentável. As vendas de veículos combinados aumentaram 4,9 milhões de unidades em 1999 para mais de 7,27 milhões de unidades em 2010, formando o quarto maior grupo automobilístico do mundo.
O grupo Renault foi fundado em 1898, pelo industrial francês Louis Renault, seus irmãos Marcel e Fernand e seus amigos Thomas Evert e Julian Wyer, pioneiros da indústria automobilística e introdutores do taylorismo como forma de organização do trabalho na França.
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Renault fabricou munição,