CARTAS
Para pesquisadores da área, pacientes com diagnóstico de câncer apresentam tendências à depressão quando comparados com a população saudável (Linden et al., 2009), e, como esta pode interferir nos resultados do processo de tratamento, deve ser precocemente avaliada e tratada (Satin, Linden, & Phillips, 2009).
Segundo Lourenção, Santos Jr. e Luiz (2010), os estressores que se associam ao diagnóstico e ao tratamento do câncer acarretam perdas importantes na qualidade de vida dos indivíduos e implicam a necessidade de um ajustamento psicossocial dos pacientes e seus familiares, além de demandarem intervenções psicoterapêuticas especializadas. Para esses autores:
Nas últimas décadas, psicólogos da saúde vêm integrando equipes médicas como facilitadores na identificação dos medos, dúvidas e expectativas do paciente, bem como na comunicação mais eficiente entre médico/paciente. Além disso, contribuem no desenvolvimento de estratégias de prevenção e de intervenção com cuidadores de pacientes frente às perdas, muitas vezes, irreversíveis, determinadas pela doença. (p. 47)
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o câncer infantil acomete cerca de cem a cada milhão de crianças (Instituto Nacional do Câncer