Capítulo 7 formação, desenvolvimento e mudanças dos estereótipos resumo
Formação, desenvolvimento e mudanças dos estereótipos
Inicialmente o autor fala sobre as relações entre os grupos que fundamentalmente moldariam e definiriam a maneira pela qual as pessoas percebem e avaliam os componentes do seu próprio grupo e aqueles que pertencem a outros grupos.
E que processos cognitivos, afetivos, motivacionais, sociais e culturais contribuem para o surgimento e desenvolvimento dos estereótipos (o autor faz relação entre a evolução da criança e a formação, desenvolvimento e mudanças dos estereótipos). No plano cognitivo os estereótipos se manifestam quando o percebedor identifica um conjunto de pessoas como constituintes de uma categoria e é capaz de diferenciar tal categoria dos demais grupos. A categorização tem um importante papel na formação dos estereótipos, sendo que a primeira forma de categorização envolve a diferenciação entre gêneros, isto, antes mesmo de o bebê completar um ano de vida. Pesquisadores suspeitam que estereótipos de gênero se formam numa fase bastante anterior à da formação dos estereótipos a respeito de outras categorias sociais. No plano afetivo deve-se considerar a influência do condicionamento clássico na formação dos afetos vinculados aos estereótipos. Segundo o autor, interações com grupos com os quais não se tem muito contato seriam acompanhadas por afetos negativos, mesmo após vários encontros dessa natureza, ao invés de se aumentar a familiaridade, o encontro intergrupal termina por gerar sentimentos negativos, e como tais sentimentos tornam-se associados ao grupo percebido, com o passar do tempo eles passam a ser eliciados apenas pela simples referência ao grupo. Na mesma linha de raciocínio, as pessoas desde muito cedo se encontram expostas aos membros do próprio grupo, nesse sentido, estereótipos positivos são favorecidos devido à mera exposição aos indivíduos do próprio meio social. Ainda segundo o autor, este mecanismo clássico de condicionamento deve operar na formação de