Avaliação desempenho docente
Este trabalho realizou-se no âmbito da unidade curricular de Avaliação de Desempenho Docente: Teorias e Modelos. Neste contexto é feita uma abordagem reflexiva sobre a Avaliação de Desempenho Docente.
A organização escolar, tal como se apresenta atualmente, está a ter dificuldade ou mesmo a não conseguir gerir estas mudanças introduzidas no mundo da educação. Os anos de práticas docentes individualistas criaram culturas que oferecem resistências e dificultam a operacionalização das dinâmicas colaborativas e supervisoras que estão implicadas no processo da avaliação dos docentes, assente em supervisão. Uma avaliação deste tipo implica a observação e análise das práticas docentes por outros, rompendo o processo até aí em prática, de conforto para os docentes, em que a avaliação do desempenho se resumia à apresentação, pelo professor em avaliação, ao órgão de gestão da escola, de “um relatório crítico” da atividade por si desenvolvida no período de tempo a que se reportava a avaliação do desempenho, sem que existisse a prática de observação de aulas e a abertura de um espaço considerado “sagrado” – a sala de aula.
A Avaliação do Desempenho Docente tem sido lida pelos protagonistas como um processo exterior à escola, controlador e fiscalizador.
No final deste trabalho, refletindo sobre a questão “Avaliar para mudar a Escola, ou mudar a Escola para Avaliar?”, tentarei compreender a importância da ADD no percurso educativo, conjugado com um dos atores privilegiados na escola, o professor, que assume simultaneamente, o papel de avaliador e avaliado.
O que é a avaliação?
A avaliação representa uma apreciação sistemática e objetiva dos programas em preparação, em desenvolvimento ou concluídos, relativamente à sua conceção, ao seu desenvolvimento e aos seus resultados.
Pretende obter uma apreciação através de uma reanálise das atividades relativamente às suas metas, objetivos e aos meios para os alcançar, dos processos de implementação e dos seus