Capitulos 08
Eme r s o n Elias Mer hy / 200 4
Idéi a s
No seu estu d o sobre o trab al h o médico no Prog r a m a de Saú d e da
Família, em São Paulo, Angela Capozzolo image m
do olho do fura c ã o,
par a
1
teve a inter e s s a n t e
rep r e s e n t a r
o que
via na
prom e s s a dest e Prog r a m a em ser alte r n a t ivo e substit u tivo ao que cha m a de mod elo médico heg e m ô n ic o. Consid e r a qu e est e mod elo não tem cap acid a d e de oper a r a prod u ç ã o da saúd e , pois está, ant es de tudo, comp r o m e ti d o com os inter e s s e s
econô mic o s e
corpo r a tivo s pre d o mi n a n t e s na socied a d e , e não com o mun d o das nec e s si d a d e s de saú d e dos indivíduo s e coletivos.
Se m discor d a r ofert a
do
da visão crítica que, com a sua pro m e s s a , nos
mod elo
médico
heg e m ô n i c o,
o que
me
cha mo u
a
ate nç ã o , e da qual vou pedir algu m a s coisas emp r e s t a d a s par a a
Angela,
é a idéia
de
que:
que m
pro m e t e
ser
alte r n a t ivo
e
substit u tivo de um outro modo de prod u zir ações de saú d e , ou mes m o, que m do seu luga r faz uma leitu r a crítica das form a s
∗
Gost ari a de deixa r claro que este texto é um ens ai o e é devedo r de um trab alho coletivo com os profissionai s do Cândido Ferr ei r a , Cam pi n a s , dura n t e o ano 2003, com que m pude vivenci a r muita s situaçõ e s instiga n t e s , não confort áv eis, de como é dur a a vida dos que apos t a m na muda n ç a . Sou deve do r tamb é m de muit a s de suas idéias, que, aqui, sist e m a t izo e agr e g o novos elem e n t o s
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Muitos dos term o s que uso, como alívio, cuidar de cuida do r e s , são deve do r e s de vários outr os com que m venho trab al h a n d o. No deco r r e r do texto cito part e s das fontes, outra s ficara m tão minha s tam b é m que não as