Capitulo 2 Durkheim

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Capitulo II: Relações do suicídio com outros fenômenos sociais
Esse capítulo visa investigar o lugar que o suicídio ocupa na escala dos fenômenos sociais, analisando a importante questão dereconhecer se ele esta entre os atos condenáveis pela moral ou não. Durkheim usou o método de analisar historicamente o que outras civilizações antigas achavam do suicídio para avaliar se essas razõescontinuam atuais.
Como foi observado nas sociedades cristãs ele foi rapidamente proibido, por vezes era considerado resultado de uma possessão demoníaca, e anos depois recebe inclusive uma sansãopenal. Estes eram punidos tanto religiosamente- não recebiam as honras religiosas em seus enterros- como materialmente – seus bens não podiam ser herdados, eles eram restituídos aos nobres ou pra coroa –em alguns lugares, além disso, eram utilizadas punições corporais – como ter o corpo sendo queimados ou arrastados – e os nobres perdiam seus títulos. Com o passar do tempo muitas dessas puniçõesforam sendo abolidas, mas em todas as religiões continuavam punindo e proibindo essa pratica e a moral comum ainda reprovava tal atitude.
Nas sociedades maometanas, por exemplo, o suicídio eracondenado por ser visto como uma insubordinação a vontade divina, onde apenas Deus era responsável por tirar vidas, e assim falta era considerado uma falta grave ao dever fundamental.
Voltando aindamais no tempo, para as sociedades greco-latinas, o suicídio só era proibido se não houvesse autorização dos órgãos responsáveis, pois era considerada uma falta com a sociedade, assim a religião tinhapouco a ver com essa causa, mesmo algumas não concedendo funeral aos suicidas.
Em relação aos povos primitivos não havia acesso a sua respectiva legislação, mas acreditavase que não era formalmenteproibida, mesmo ainda não se reconhecendo nenhuma sociedade que permitia tal ato sem reservas. Assim Durkheim defende que não há indulgencia num ato que todos os povos e sociedades

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