Capital intelectual = competência x comprometimento
Já mencionamos em outras oportunidades o quanto o capital intelectual é i mportante. O desafio agora está em descobrir o que ele é e como aumentá-lo. O trabalho de Quinn examina o conceito e grande parte desse trabalho pode ser sintetizado a partir de uma fórmula: capital intelectual = competência X comprometimento. Essa equação sugere que a competência geral do funcionário pode aumentar, mas a competência, por si só, não assegura o capital intelectual. Empresas com alta competência, mas baixo comprometimento, podem possuir funcionários talentosos, mas que não estão suficientemente engajados com o trabalho e com a organização.
Empresas com alto grau de comprometimento, mas baixa competência, podem ter funcionários muito comprometidos, mas que não executam suas tarefas por falta de competência. Os dois casos são perigosos. O capital intelectual requer tanto competência quanto comprometimento. Uma vez que essa equação envolve uma multiplicação e não uma soma, uma contagem baixa de competência ou de comprometimento reduz significativamente o capital intelectual geral.
Segundo Dave Ulrich, competência e comprometimento podem ser avaliados em diversos níveis, de acordo com a empresa, a unidade ou a pessoa. U ma cadeia de restaurantes com vários estabelecimentos, por exemplo, pode avaliar o capital i ntelectual de cada um deles usando como medida a média do nível de habilidade dos funcionários – competência – multiplicado pelo índice médio de retenção de funcionários – comprometimento. Esse índice de capital intelectual pode prever com confiabilidade outros efeitos positivos no restaurante, como lealdade do cliente, produtividade e lucratividade.
Teoria e ferramentas para o desenvolvimento da competência
Entre estes dois aspectos do capital intelectual, competência e comprometimento, maior atenção tem sido dada ao desenvolvimento de ferramentas para a formação de competências. As cinco