Caos E Complexidade Nas Organiza Es
O objetivo da Teoria da Complexidade é preservar a org interna conservando a adaptação a circunstâncias externas.
As org eram concebidas para funcionar como máquinas orientadas a minimizar a incerteza. Os enfoques da organização eram de que esta só funcionava bem quando as máquinas funcionavam bem. Esperava-se que a máquina fosse eficiente diante do imprevisto, não criativa ou inovadora. Ao longo do século XX a “eficiência” foi substituída por “eficácia”. Não bastava fazer bem feito era necessário fazer a coisa certa de forma certa.
O desafio tornou-se adaptar as necessidades da sociedade com o exigente mercado de trabalho. Competitividade e sobrevivência – buscar se atualizar utilizando a criatividade pra se desenvolver e aprimorar seus conhecimentos, adequando seus produtos às tendências de evolução do ambiente externo (causa) e assim, serão capazes de modificar-se para acompanhar as mudanças e moldar seu futuro (efeito).
A complexidade da auto-organização (constante produção e atualização de sua org, em conformidade com as mudanças ambientais) é através do ruído que corresponde a toda desordem, incerteza, instabilidade e aleatoriedade. Este continua exercendo papel destrutivo: inviabilizando o sistema, mas ao mesmo tempo papel positivo: permitindo o sistema aprender, possibilitando auto-reorganizar-se e adquirir uma complexidade maior.
A teoria do caos veio legitimar a desordem e o acaso no campo científico. O caos, em ciência, não é desordem, “é uma ordem mascarada de aleatoriedade”.
Quanto mais complexo se torna o ambiente de mercado, mais precários e menos duradouros serão os laços entre causa e efeito, sob cada vez influência de atos praticados por outras pessoas, tais conseqüências tornam-se imprevisíveis.
“Auto-organizante” – organização com interação e conexão entre as pessoas de modo a permitir o surgimento espontâneo de novas possibilidades; reconhece ser inevitável a existência de contradições e procura