trabalho
..sem dar conta de apontar impactos quer na rganização de sistemas locais (...) quer no per- l sanitário da população] são imprescindíveis”.
As inovações destacadas pela autora enfa- zam o papel dos programas de saúde da famí- a e de agentes comunitários de saúde (PSF e
ACS). No entanto, para efeito de um comen- rio ao bem-sucedido artigo apresentado pela utora, e no espírito que imagino deva ter um ebate dirigido como o sugerido pelos editores, ue implica colocar em questão os pressupos- os e análises apresentados, tomo como ponto e partida o questionamento da autora no en- lítica de reorganização da atenção básica e a quena mudança na alocação de recursos ad- nda da implementação da descentralização o setor tem sido suficiente para modificar o drão de desigualdade no acesso aos bens e rviços de saúde, dado pela própria heteroge- idade e desigualdade social existente no país”.
Esta é uma grande questão.A forte desigual- de social observada em nosso país, o nível ançado de sua industrialização, as diferenças gionais e a coexistência de dois sistemas na- onais robustos (Sistema Único de Saúde e úde Suplementar) tornam o caso brasileiro ngular no mundo, e todos os esforços em ter- os de formulação de políticas devem partir deste quadro específico e desta constatação.
Tentando comentar, em vez de imaginar ser capaz de responder à pergunta elaborada aci- ma, acho recomendável considerar o que venha a ser atenção básica. Existe vasta produção teó- rica no setor saúde, especialmente na literatura nacional, tratando do tema em termos concei- tuais e elaborando os possíveis benefícios de estratégias e modelos organizacionais voltados para a atenção básica, como se diz. Revisão te- mática tem sido feita com bastante sucesso, por exemplo, por Mendes (1993).
No entanto, ao se buscar definir