Administração científica: um estudo esquecido ou necessário para o século xxi
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INTRODUÇÃO
As grandes mudanças que vêm ocorrendo no mundo, protagonizadas pelo movimento da globalização e impulsionadas pela tecnologia, a partir dos anos 90, têm alterado de forma significativa a vida das empresas e, em especial, das pessoas.
O desenvolvimento de novas tecnologias, o início da era da in¬formação, a economia digital, ou economia pós-industrial, e a Internet têm levado à necessidade da descontinuidade gradativa de ações que garantiam a sobrevivên¬cia das organizações. Sendo o tra¬balho profundamente alterado den¬tro das organizações, há a necessi¬dade de as empresas focalizarem a gestão do conhecimento e do capital intelectual como ferramenta de competição. Neste processo, o ser humano passa a ser o principal ele¬mento, capaz de transformar este cenário, para tornar a organização competitiva.
De acordo com Hamel (2000,p.5), a empresa que evolui lentamente já está a caminho da extinção, pois, num mundo de mu¬danças descontínuas, a organiza¬ção que se perde em uma curva, di¬ficilmente recompõe o tempo per¬dido.
Este cenário exige planos e ações capazes de interferir no con¬junto das variáveis organizacionais de forma a permitir às empresas per¬manecerem atuando no mercado de maneira competitiva e segura.
Porém, encontrar o caminho certo, ideal e seguro que leva a empresa ao crescimento em meio a tanta tecnologia disponível, constitui-se o grande desafio da Administração.
Procurar explicações e alternativas na teoria fundamentada a partir do despertar do século XX, talvez seja interessante, pois em muitas situações, após 100 anos de Taylor - Pai da Administração Ci¬entífica -, muitas empresas ainda usam seus métodos e ensinamentos para melhorar sua produção e pro¬dutividade.
Isso fica evidente quando ob¬servamos a economia dos países em vias de desenvolvimento, ou seja, do "Terceiro Mundo", cuja essência da sociedade está baseada em