Rococó

O Rococó
Presume-se que a palavra “rococó” derive de “rocaille” – decoração de seixos e conchas usadas em grutas e jardins na Itália seiscentista. No Rococó as formas atormentadas do Barroco passaram a se movimentar com delicadeza e sensualidade. Os pintores representavam cenas eróticas ou galantes da vida cortesã, da mitologia e pastorais; faziam alusões ao teatro italiano da época; representavam também motivos religiosos; utilizavam farta estilização naturalista do mundo vegetal em ornatos e molduras.
Principais representantes: Antoine Watteau (1684-1721); François Boucher (1703-1770); Jean-Honoré Fragonard (1732-1806); Thomas Gainsborough ( 1727 - 1788 ); Balthasar Neumann; Gianbattista Tiepolo;

A arte do Neoclássico (séc. XVIII – XIX)
A arte neoclássica surgiu por influência das academias de arte que incentivavam as viagens para a Itália com fins de estudo a respeito da arte Romana (escavações em Pompéia e Herculano) e Renascentista; pela influência das idéias iluministas; o liberalismo; o antropocentrismo.

Características gerais:
Ressurge o interesse pela arte clássica (Grega e Romana); bucolismo; Rigor formal; Sátira Política.
Representantes do estilo neoclássico: Giovanni Battista Piranesi; Anton Raphael Mengs; Jean-Auguste-Dominique Ingres; Jacques-Louis David;

Neoclassicismo (Arcadismo) no Brasil:
Início do nacionalismo; Inconfidência Mineira; em 1816 desembarca no Brasil a Missão Artística Francesa; influência do Romantismo.
Características:
Representação de cenas do cotidiano nacional; inserção de temas e motivos não existentes no modelo europeu; paisagem tropical, elementos da flora e da fauna do Brasil; aspectos peculiares da colônia, como a mineração; episódios da história do país; o índio como tema literário.
Representantes do estilo neoclássico no Brasil: Jean-Baptiste Debret (pintor, desenhista); Auguste Marie Taunay (escultor); Manuel José de Araújo Porto-alegre (pintor, arquiteto etc.); Cláudio Manuel Costa (poeta); Tomás