Rococo
A França passava por uma situação econômica difícil, e o reflexo disso notava-se na construção de palácios menores, que sugeriam maior intimidade nas festas. Com a transferência da alta sociedade para Paris, os edifícios particulares como o Hôtel de Toulouse, Hôtel d'Assy, o Chateau de Chantilly e o próprio Palais Royal, de propriedade do Regente, tornaram-se o palco onde se executavam as mais deslumbrantes decorações no estilo Rococó.
O termo Rococó* originou-se de duas palavras francesas: "rocaille", que significa rocha ou gruta, e "coquille", que quer dizer concha, ornamento muito encontrado no estilo Luís XV.
Na arquitetura, o estilo Regência conservou a majestade de composição do estilo Luís XIV, com o acréscimo de uma nova liberdade, já que a arte deixou de sofrer o controle real. O interior das construções, as salas e quartos, também mantiveram um pouco do esplendor do século XVII, mas adotando as curvas livres e formas do Rococó. Não era ainda a fantasia transbordante do estilo Luís XV, mas existia a liberdade que permitiu que as características do novo estilo de arte alcançassem seu pleno desenvolvimento. Na metade do século XVIII, o estilo Rococó passou a dominar, mas a arte dos dois períodos se entrelaçou tão fortemente que dificulta uma divisão exata.
O mais original de todos os estilos de arte franceses é o Luís XV, que rejeitou influências e tradições de fora, criando um estilo mais essencialmente francês, livre da inspiração clássica greco-romana. Mas não ficou livre de influências: derivado do Barroco, recebeu um