Rococo
Este período foi marcado por ambiguidades, como a manutenção de instituições e estruturas do Antigo
Regime, ou seja uma sociedade de ordens e absolutismo monárquico, e a anunciação de uma nova era, essencialmente no campo da sociedade e da política.
Contudo, foi um período de grandes alterações políticas, que originou a revoluções como a da independência americana e a revolução francesa.
O Rococó
O período em que se inserem o Rococó e o Neoclassicismo pertence ao final da Idade Moderna e ao preliminar da Idade Contemporânea, ou seja, séc. XVIII e inícios do séc. XIX.
Este período foi marcado por ambiguidades, como a manutenção de instituições e estruturas do Antigo
Regime, ou seja uma sociedade de ordens e absolutismo monárquico, e a anunciação de uma nova era, essencialmente no campo da sociedade e da política.
Contudo, foi um período de grandes alterações políticas, que originou a revoluções como a da independência americana e a revolução francesa.
Porém, o Rococó nasceu em França, por volta de 1715, atingindo o apogeu em 1730 e declinando no final do reinado de Luís XV (1715-1774). A sua expansão chegou às colónias portuguesas e espanholas, após ter proliferado na Europa.
Esteticamente, define-se pela tolerância, liberdade, irreverência, intimidade e individualismo que caracteriza o homem iluminista, a quem se destinou esta arte (elite aristocrática e intelectual). A arte rococó distanciou-se, portanto, das imposições canónicas academistas, defendendo a criatividade intelectual/ improvisação. Num momento inicial, manifestou-se como novo tipo de ornamentação, mais especificamente, para ornamentação interior. Ao nível formal, caracterizou-se pelo estilo leve, elegante, pelas cores suaves, linhas sinuosas e informais, não só mas como também se reflectiu nas artes ornamentais, como o mobiliário, a ouriversaria, prataria e ferraria, a tapeçaria e as belas-artes.
A melhoria geral trazida por este período levou ao