Rococó
A principio o rococó era tido apenas como estilo decorativo; surgiu na França como o “desdobramento do barroco”. Desenvolveu-se na Europa no século XVIII, por volta de 1770 difundiu-se principalmente na parte interna das decorações das igrejas católicas da Alemanha, Prússia e Portugal.
O termo rococó deriva do francês “rocaille” significa concha , essa expressão designava uma maneira de se decorar os jardins, através de rochas, conchas e pedrinhas e fragmentos de vidros na época.
A arte do rococó refletia os valores de uma sociedade fútil que buscava nas obras de arte algo que lhe desse prazer assim como também fizessem esquecer os seus problemas reais. Os grandes grupos coordenadores das igrejas preferiam e davam lugares as figuras isoladas, ou seja, cada uma com existência própria e individual, pois dessa forma eles tinham a certeza que não ia haver nenhuma repetição na decoração internas das igrejas.
As obras de artes eram ricas em formas de curvas assim como também os artistas utilizavam elementos decorativos como (conchas, laços e flores); transmitindo leveza, caráter intimista, elegância, alegria, exuberância e jovialidade nas suas obras. O rococó deixava de lado os excessos de linhas retorcidas que expressavam as emoções humanas e buscava formas mais leves e delicadas; substituindo as cores fortes do barroco (vermelho, azul e verde) pelas cores suaves e tons pasteis como (branco, verde-claro e cor de rosa).
Grande mestre do estilo rococó se destacando na arquitetura foi Johan Michael Feischer, responsável pela Abadia Beneditina de Ottobeuren, marco do rococó bávaro , assim como também restaurou dezenas de igrejas, mosteiros e palácios.
Abadia Beneditina (parte externa) Abadia Beneditina (parte interna)
Já nas esculturas destacaram-se dois artistas: o primeiro foi Ignaz Günther, escultor alemão, um dos maiores representantes do estilo rococó na Alemanha; as suas esculturas eram feitas em madeiras e a seguir eram policromadas;