cana de açúcar
No Brasil, a indústria açucareira remonta a meados do século XVI. Nascia então o ciclo do açúcar, que duraram 150 anos. O Brasil, embora grande produtor de açúcar desde a Colônia expandiu muito a cultura de cana-de-açúcar a partir da década de 1970, com o advento do Proálcool - programa do governo que substituiu parte do consumo de gasolina por etanol, álcool obtido a partir da cana-de-açúcar - sendo pioneiro no uso, em larga escala, deste álcool como combustível automotivo. O Programa Nacional do Álcool (Proálcool), lançado em 14 de novembro de 1975, deveria suprir o país de um combustível alternativo e menos poluente que os derivados do petróleo, mas acabou sendo desativado. É plantada, no Sudeste do Brasil, de outubro a março e colhida de maio a outubro, e, no Nordeste, de julho a novembro e colhida de dezembro a maio. De acordo com as condições de produção, o rendimento anual é de 50 a 100 toneladas por hectare. A média brasileira é de 60 toneladas por hectares e, no Estado de São Paulo, de 74 toneladas por hectares (1983), com teor de açúcar extraído de 9 a 12% e rendimento em álcool de 70 litros por tonelada. O bagaço, resíduo da cana depois da extração do suco, é aproveitado como bagaço hidrolisado, juntamente com a levedura da cana (resíduo da fermentação), em rações para a alimentação do gado confinado. A vinhaça ou vinhoto, outro resíduo, também pode ser usada como adubo, mas no Brasil muitas vezes é lançada aos rios, apesar da proibição, causando grave poluição e mortandade de peixes.
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