pedagogia

Para saber mais sobre como promover a autonomia, numa classe em que é normal e inevitável certo grau de controle, com experiências reais de professores, veja o capítulo de BZUNECK, J. A.; GUIMARÃES, S. E. R. A promoção da autonomia como estratégia motivacional na escola: uma análise teórica e empírica. In: BORUCHOVITCH, E; BZUNECK, J. A.; GUIMARÃES, S. E. R. (Orgs.)Motivação para aprender: aplicações no contexto educativo. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. Veja também: GUIMARÃES, S. E. R. - RUFINI, S. É. R.; BZUNECK, José Aloyseo; OLIVEIRA, K. L. A qualidade da motivação de estudantes do ensino fundamental. Paideia (USP/Ribeirão Preto) v. 22, p. 53-62, 2012.
Em suma, se um(a) professor(a) quiser ter alunos com a melhor motivação e de modo continuado, concentre-se no atendimento dessas suas três necessidades psicológicas. O que ficou exposto acima foi apenas uma síntese de estratégias motivacionais que agora merecem mais detalhamento, tomado de Bzuneck (2010). Considerem essas estratégias como orientações viáveis, não como receitas prontas e cristalizadas.
Para alimentar no aluno o senso de competência: aprofundamentos
Para alimentarem o senso de competência, antes de receberem o feedbackconfirmatório, aos alunos devem dar-se desafios, mas em nível de dificuldade tal que possam com esforço dar conta.
Mas, o que é tarefa desafiadora?
Esse conceito reveste-se de algumas características. Todo desafio é por si mesmo difícil, caso contrário nem seria desafio digno desse nome. Porém, embora difícil, deve ser percebido como acessível, isto é, que faça fronteira com a capacidade aluno e que pode ser superado mediante o esforço e com estratégias adequadas. Por isso, o grau de dificuldade não seja nem alto demais, nem fácil.
Desafios excessivamente difíceis para um aluno imediatamente causarão ansiedade alta e, a seguir, lhe acarretarão frustração pelo fracasso, além de irritação e, possivelmente, sentimentos de incapacidade.
Neste caso, vem a desistência, ou