Cana de açucar
INSTITUTO DE BIODIVERSIDADE E FLORESTA
BI – RECURSOS FLORESTAIS
DISCIPLINA: FITOENERGIA E QUÍMICA DA MADEIRA
PROFESSOR: VICTOR MOUTINHO
CARLA TAINÁ SEIXAS PASSOS
LUCAS SÉRGIO DE SOUSA
LUCIANA BRITO RODRIGUES
MAYARA BARBOSA LIMA
PABLO ANTONIO SOUZA AMORIM DA LUZ
RAMON
RODRIGO MARTINS RABELO
Cana-de-açúcar: produtos e resíduos para produção energética
SANTARÉM – PA
2014
SUMÁRIO
1. Introdução
As primeiras mudas da cana-de-açúcar vieram do oriente, mais especificamente do norte da Índia onde a planta provavelmente se originou (SHARPE, 1998). A introdução da cana-de-açúcar no Brasil colonial ocorreu após passar por diversos países da Europa tendo sido plantada na Ilha da Madeira por Portugal, no entanto, como a região era montanhosa e possuía problemas de irrigação a planta foi levada ao Brasil para que Portugal expandisse sua produção. Ao chegar no nordeste e posteriormente em São Paulo que na época era a Capitania de São Vicente, a cana se adaptou facilmente por não possuir predadores naturais, espécies competidoras e ter um clima favorável ao seu desenvolvimento, proporcionando, assim, prosperidade as lavouras canavieiras.
Com o surgimento do plantation muitos impactos ambientais e sociais foram observados, um deles foi o desgaste do solo que impulsionou o desmatamento de áreas como a Mata Atlântica e a criação de engenhos que exploravam mão-de-obra escrava. Após o surgimento do café, em 1805, a exploração da cana-de-açúcar foi freada com o fechamento de muitos engenhos.
Em meados do século XX, conforme Netto (2007 apud THEODORO, 2011) deu-se início ao desenvolvimento da tecnologia do motor a álcool e a criação de pequenas usinas que produziam álcool etílico. A criação do Proálcool pelo governo federal em 1975 impulsionou a indústria do etanol que obteve ótimos resultados, atendendo aos interesses econômicos do setor