Cadeia produtiva do leite
Estudos demonstram que Minas Gerais é o principal estado produtor de leite, mas mostram que no mês de setembro o preço do leite pago aos produtores caiu em todas as regiões, após se manter estável por três meses.
Na média no Brasil, o valor que é pago caiu 0,81 % de agosto para setembro, sendo o valor pago aos produtores de R$ 1,0896/litro. Esse recuo se deve ao aumento de 2,6 % na captação do produto e a demanda fraca no mercado consumidor que interferiu negativamente nas cotações dos derivados no atacado. Em Minas Gerais, somente no Vale do Rio Doce, no Triângulo Mineiro e no Alto Paranaíba houve elevação na cotação do leite em setembro, de acordo com dados do Boletim do Leite, elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). No Rio Doce, o litro, na média bruta, foi negociado a R$ 1,2, alta de 0,59%. O preço líquido ficou 0,73% maior e foi negociado a R$ 1,1.
Os pecuaristas do Alto Paranaíba e Triângulo receberam pelo litro de leite R$ 1,11, valor líquido que ficou 0,72% superior. Elevação, também, na média bruta, 0,58%, com o litro avaliado a R$ 1,2.
Na Zona da Mata foi registrada a maior queda no Estado, com o litro de leite avaliado a R$ 0,92 na média bruta, retração de 3,53% e a R$ 0,86 em valores líquidos, o que representou uma desvalorização de 3,73% sobre os valores pagos em agosto. O maior preço pago pelo litro de leite foi de R$ 0,97 e o mínimo de R$ 0,79.
No Sul e Sudoeste de Minas, a queda foi de 3,21% no valor bruto, R$ 0,92 por litro, e de 3,15%, nos preços líquidos, com o pecuarista recebendo R$ 0,85 pela negociação do leite.
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a queda nos preços ficou em 0,47%, média bruta, e em 0,24% nos valores líquidos. A cotação do leite apresentou média bruta de R$ 1,17 e líquida de R$ 1,0
Para o próximo mês, a expectativa da maior parte dos representantes de laticínios/cooperativas é de queda nos preços. Mais da metade dos compradores consultados pelo