Buscando Equilíbrio Emocional
Tudo isso exige do corpo e da mente respostas rápidas. Mas como fica o terreno das nossas emoções? Basta nos observarmos no trânsito, à espera do elevador – quando apertamos o botão de chamada várias vezes, como se isso fosse apressá-lo – ou em casa, quando temos algo mais sério a resolver, para avaliarmos como estamos nessa área da nossa vida.
Muitos não conseguem se controlar emocionalmente. Não nos bastará ser inteligentes, eficientes e práticos se não empregarmos bem todas essas qualidades. E todos esses dons passam pela prova dos sentimentos. Muitas vezes, a pessoa é ótima na área profissional, mas não consegue interagir com os (as) colegas de trabalho, com seu cônjuge, ou não sabe equilibrar seus gastos, tem alto grau de irritabilidade, pânico diante de situações simples ou sofre de euforia por uma perspectiva de algo bom. Faz de sua vida um horror, mesmo sendo competente profissionalmente.
Jesus detinha o domínio de Sua sensibilidade, pois, conviveu com o traidor d’Ele, dizia verdades aos fariseus, convivia com os pecadores e pessoas consideradas indignas pela sociedade, e até passou no meio de uma multidão que estava revoltada com Ele: “Levantaram-se e lançaram-no fora da cidade; e conduziram-no até o alto do monte sobre o qual estava construída a sua cidade, e queriam precipitá-lo dali abaixo. Ele, porém, passou por entre eles e retirou-se” (Lc 4, 29-30).
Mas o Senhor também se preocupava em ensinar os Seus. Um dia, num barco em meio à tempestade, Jesus foi acordado por Seus apóstolos, com a seguinte frase: “Senhor, salva-nos, nós perecemos!”. E Jesus perguntou: “Por que este medo, gente de pouca fé?” (Lc 8, 25-26). Controlou o vento e a tempestade, e mostrou que a fé é mais importante.
Deus nos dá a