Inteligência emocional
IMBRAPE – INSTITUTO DE ESTUDOS E PESQUISA SÓCIO ECONÔMICO
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NAS ORGANIZAÇÕES
2004
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NAS ORGANIZAÇÕES
Trabalho apresentado como requisito parcial de aprovação do curso de pós-graduação em Marketing e Gestão de Pessoas no módulo INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NAS ORGANIZAÇÕES, da UNIDERP/ IMBRAPE.
Agosto de 2004
apresentação
As empresas têm emoções, pois são feitas de uma matéria-prima viva que são os humanos. Entender as emoções, saber expressá-las, potenciá-las como ferramenta do pensamento, e saber geri-las, é a razão de ser da Inteligência Emocional.
Nos cenários empresariais, quando se pretende perceber a mais recente das competências social-chave da gestão, a Inteligência Pessoal ou Emocional, a primeira questão a colocar refere-se ao tipo de características individuais subjacentes às pessoas bem sucedidas e felizes no contacto e na liderança de outros.
Essa questão é altamente pertinente porque os instrumentos tradicionais como o QI (Quociente de Inteligência), baseados nas elevadas competências lingüísticas, acadêmicas e técnicas, pouco contribuem, nos dias de hoje, para explicar os diferentes destinos de pessoas com instrução, formação e oportunidades mais ou menos semelhantes.
A inteligência racional, fixada em padrões de qualificação técnica, provou não dar preparação para o tumulto e a mudança que agita a vida atual, não sendo garantia de prosperidade, prestígio ou de boa e eficaz liderança.
É sobre isso que o trabalho irá discorrer, levando-se em conta a Inteligência Emocional nas organizações.
INTRODUÇÃO
Na nossa forma de ser e de estar em negócios, as emoções nunca foram bem vistas. A maioria de nós foi tradicionalmente condicionada a deixar as emoções "em casa", acreditando que para ser eficaz e bem sucedido, era necessário fundamentar a nossa estratégia