Inteligencia emocional
Há muitos cursos, palestras, livros, artigos em websites que abordam conceitos e aplicações da inteligência emocional no ambiente corporativo.
Observa-se que nos processos seletivos atuais, principalmente para os cargos diretivos das organizações, o conhecimento e as habilidades técnicas dos candidatos estão em segundo plano em uma análise de qualificações pessoais e profissionais. O critério que impacta em uma seleção é a análise comportamental do colaborador.
Grandes empresas preferem disponibilizar mais recursos financeiros e um tempo maior na seleção de um executivo com o intuito de avaliar sua capacidade de liderança, de trabalho em equipe, de administração de conflitos e de resiliência perante as pressões diárias que certamente enfrentará no seu dia a dia.
Estamos falando de cargos diretivos dentro de uma estrutura organizacional, porém abordaremos o uso da inteligência emocional nos cargos de linha de comando horizontal, cuja autoridade é delegada pelos superiores como por exemplo, o assessor executivo.
Há anos, era comum nas organizações a estabilidade do colaborador em uma mesma empresa. No caso da assistente executiva, era perfeitamente viável sua atuação direta com apenas um gestor por um longo período, o que acabava beneficiando a adaptação gradual ao perfil gerencial e comportamental do executivo. Os possíveis conflitos eram facilmente superados, haja vista a interação e sinergia entre o gestor e sua assistente, o que facilitava a compreensão e aceitação de atitudes mais extremistas.
Porém, hoje o cenário é outro, muito mais dinâmico e competitivo. A assessora agora atua com mais de um gestor (inclusive expatriados) e, muitas vezes, com toda a equipe, não sendo uma assessoria contínua, devido ao forte turnover que ocorre nas organizações. E, como lidar com adversidades e com perfis comportamentais tão diversificados? Usando sua capacidade de perceber e entender as próprias emoções