Bullying: análise da incidência nas aulas de Educação Física
O objetivo deste estudo foi analisar a presença do bullying nas aulas de Educação Física; e, como consequência: avaliar o conhecimento dos professores da disciplina quanto a temática; verificar se o fenômeno é detectado em suas aulas; identificar como é manifestado; averiguar a reação do aluno que foi vitimizado; e, compreender como ocorre a intervenção do professor. Segundo Smith et al, (2002) apud Antunes (2008), o termo inglês bullying surgiu na década de 1970 e é conceituado como um conjunto de comportamentos agressivos, físicos ou psicológicos, como chutar, empurrar, apelidar, discriminar e excluir podendo ser manifestado em qualquer lugar em que se tenha relações interpessoais. A escola é um ambiente onde os alunos convivem no maior período de tempo e vem apresentando altos índices de violência. Como a educação física engloba o desenvolvimento da capacidade motora e transformação pessoal, acreditamos que os alunos poderiam estar expostos a situações de bullying. O estudo foi realizado através de uma pesquisa de campo de caráter exploratório e descritivo com tratamento qualitativo. O cenário foram Escolas públicas da cidade de Fortaleza. Participaram da pesquisa doze professor de educação física da rede pública. Para coletar os dados, foi utilizado um questionário aberto contendo cinco perguntas. Os principais resultados encontrados foram que o fenômeno está presente durante as aulas de Educação Física e na maioria das vezes é manifestado pela agressão verbal. Conclui-se que os professores de Educação Física demonstram desempenhar o papel de mediador nas relações entre os alunos na tentativa de reduzir essas ocorrências.
Introdução
O termo inglês bullying surgiu na década de 1970 na Noruega, adotada atualmente por países europeus e africanos, além de Austrália, Japão, Estados Unidos, Canadá (SMITH et al, 2002 apud Antunes, 2008) e é conceituado como um conjunto de comportamentos agressivos, físicos ou psicológicos, como chutar, empurrar,