Breve relato sobre a educação de surdos
Conhecer a história e as filosofias educacionais pra surdos e as relações sociais, a linguagem e a qualidade de interações serve de suporte par analisar criticamente as conseqüências de cada filosofia do desenvolvimento destas crianças.
A idéia que a sociedade da antiguidade fazia de surdos, é que eles foram percebidos como formas de piedade e compaixão ou ainda como pessoas castigadas pelos deuses, por isso eram abandonadas ou sacrificadas. Com isso reforçava a crença que o surdo não poderia ser educador. Essas idéias persistiram até o século XV.
A partir do século XVI, surgem os primeiros educadores para surdos. Cardano foi o primeiro a afirmar que o surdo pode ser instruído (segundo Reis, 1992). Os educadores passam a criar metodologias variadas para ensinar os surdos. Alguns baseados na linguagem oral, outros pesquisaram e defendendo a linguagem de sinais, e outros ainda criando códigos visuais. Essas correntes perpetuam até hoje.
No século XVI, na Espanha um monge beneditino, Pedro Ponde e Leon, ensinou quatro surdos, filhos de nobres a falar grego, latim e italiano, conceitos de física e astronomia, datilografia, escrita e oralização, criando uma escola de professores de surdos.
Em 1620, na Espanha, Juan Martins Pablo Bonet publicou um livro que tratava a invenção do alfabeto manual. Em 1644, J. Bulwer publica o primeiro livro em inglês sobre a língua de sinais, e outro em 1648, onde afirma que a língua de sinais é capaz de expressar os mesmos conceitos que a língua oral.
Em 1750, na França, Abade Charles Michel de L’Epée, cria os Sinais Metódicos, combinando a língua de sinais com a gramática sinalizada francesa, seu sucesso levou a transformar sua casa em escola publica.. Ele acreditava que todos os surdos deveriam ter acesso a educação publica e gratuita.
Até o final do século dezenove as línguas de sinais foram bastante utilizadas em todo o mundo.
O Oralismo
Em 1750, na Alemanha, surge as