Breve relato sobre a educa o de surdos
De acordo com a leitura do texto, para o autor conhecer a história seria o primeiro passo para o profundo estudo e para conhecer e desenvolver a cognição da criança surda. Essa descrição da história dos surdos faz-se necessária para podermos entender melhor essa criança. Sendo que a sociedade fazia uma ideia negativa dos surdos.
Eram tratados com piedade, com compaixão como seres não abençoados, levando-os assim ao abandono. Acreditava-se que o surdo era primitivo, portanto não poderia ser educado, isso até o século XVI. Fornari relata que “Cardano foi o primeiro a afirmar que, é um crime não institui o surdo- mudo”.
Sendo assim os educadores criaram várias metodologias para educar o surdo, desde: a língua oral, ou seja, a língua auditiva oral como o Francês o Inglês; Outros usavam a língua de sinais, que é a língua espaço visual espacial, criadas pelas comunidades surdas. O Monge Beneditino Pedro Ponce de Leon, ensinou quatro surdos, filhos de nobres a falar grego, latim e italiano, ele desenvolveu uma metodologia de educação de surdos, que era feita através da representação manual das letras do alfabeto.
Em 1750, surge Abade Charles Michel de L’epée, pessoa muito importante na história dos surdos. Ele se aproximava dos surdos que viviam nas ruas de Paris, foi onde aprendeu a língua de “sinais metódicos”, combinação de língua de sinais com a gramatica sinalizada Francesa. Fez da sua casa uma escola para surdos.
Em 1860, o oralismo começa a ganhar força, diversos profissionais começam a investir no aprendizado da língua oral pelos surdos. Alexander Graham foi o mais importante defensor do oralismo.
Em relação ao Brasil temos a informação de que em 1855 chegou aqui o professor surdo Frances Hernest Huet, trazido pelo imperador Dom Pedro II, iniciou um trabalho com duas crianças surdas.
Em 1857 é fundado o Instituto Nacional de surdos-mudos, atual (INES) que utilizava a linguagem de sinais.
As três Filosofias educacionais: