estudante de turismo
Gilvane Florindo da Silva*
Beatriz Victor Assunção*
Adriana Cintia da Silva Rodrigues*
Dannila Roberta Feio*
Edinea Mascarenhas Dias possui mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1988). Foi fundadora do curso de história da Universidade Federal do Amazonas, professora visitante da Universidade Federal do Pará, Coordenadora do Núcleo de Estudos e pesquisas sociais do INPA, fundadora do Museu Amazônico da UFAM. Foi Pró-Reitora de Ensino de Graduação da Universidade do Estado do Amazonas entre junho de 2007 a junho de 2010, responsável pelo reconhecimento de 33 cursos da instituição. Membro do Conselho Estadual de Educação do Estado do Amazonas de junho de 2007 a dezembro de 2010. Tem experiência na área de História, com ênfase em História, atuando principalmente nos seguintes temas: urbanização, cidade, história social, historicidade do trabalho ciências humanas e sociais e aterramento de igarapés.
A autora inicia o texto falando das características a qual Manaus fica conhecida por ser uma cidade que foi planejada e construída para atender uma demanda do capital internacional. Uma cidade muito conhecida pelo embelezamento de suas praças, monumentos e edifícios suntuosos espelhados na Paris do prefeito Haussmann, mas que nem tudo era tão belo assim. Segundo ela, existia uma face nada edificante, onde se encontravam os “menos favorecidos”.
Em sua dissertação, Edinea Mascarenhas busca chamar a atenção para o poder do capital, que determina uma nova concepção do espaço urbano. Ou seja, além do planejamento de embelezamento e lazer da cidade, este poder também tem como pretensão criar uma política excludente, onde os desfavorecidos não tinham direito a essa urbanização.
A economia proveniente do extrativismo privilegiava apenas a elite, porém, os moradores que não se situavam no centro e que foram onerados da modernização