Breve histórico da educação especial no brasil
A Terra tem hoje aproximadamente 600 milhões de pessoas com deficiência, e pesquisas mostram que 98% dessas pessoas são negligenciadas de alguma forma. Desse total, possivelmente, um terço é composto por crianças e adolescentes e no Brasil há cerca de 24,5 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a 15% da população. Com o advento da inclusão e a inserção do Brasil nesse processo, começa a acontecer no Brasil a inclusão das crianças com necessidades educacionais especial, sendo que o Brasil, teve como modelo as experiências desenvolvidas na Europa e nos Estados Unidos da América, mais somente nas décadas de cinqüenta e sessenta do século XX é que a política educacional brasileira começa a abranger a educação de deficientes físicos e dos excepcionais. Ao discutir-se inclusão educacional, sugere-se uma reflexão mais ampla, no que se refere às questões sociais e respeito do que é a Inclusão, pois esta trata-se do preparo da escola para que nela o aluno com deficiência ou algum tipo de dificuldade de aprendizagem seja incluído, garantindo-lhe a igualdade social e educativa que lhe é assegurado por lei, buscando a construção de uma sociedade inclusiva. A partir desse processo inclusivo, começou o atendimento aos deficientes visuais, aos deficientes auditivos e o atendimento a deficientes físicos.
Atendimento A Deficientes Visuais Período de 1854 a 1956, quando em 12 de setembro de 1854, foi criado o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, que teve como percussor o cego brasileiro José Alves de Azevedo que estudou em um Instituto para jovens cegos em Paris, o trabalho que ele desenvolveu despertou o interesse do Conselheiro Couto Ferraz, que influenciou D. Pedro II a criar o Instituto, que teve seu nome mudado em 17 de maio de 1890 para Instituto Nacional dos cegos e vindos em 24 de janeiro de 1891 a chamar-se Instituto Benjamin Constant, homenageando seu