Brasil Colônia e Cargos
O documento analisado vem trazer uma questão que algumas vezes acontecia na Colônia Portuguesa que era a busca de alguns cargos por parte de alguns cidadãos. Dessa vez a busca pela mercê ocorreu na Comarca das Alagoas, a pessoas que deseja o cargo é Antônio da Costa Florim, o cargo desejado é o de escrivão. Mas, para que tudo ocorra como o pretendido torna-se necessário que o Príncipe Regente conceda autorização a José de Moraes Correa, pois ele era o responsável pela nomeação.
PALAVRAS-CHAVE: Comarca, Cargo, Nobreza.
O Documento
Como sabemos todos os acontecimentos históricos se dá de forma lenta e gradativa, se hoje com todos os avanços tecnológicos a coisa continua assim, então que dizer do século XVI até meados do século XIX? O que se pode analisar no documento de 16 de fevereiro de 1806, é que: Antônio da Costa Florim, que era escrivão da balança da alfândega de santo Antônio do Recife–PE, solicita ao Príncipe Regente a vaga de Escrivão da ouvidoria da comarca de Alagoas.
Para que tudo isso de fato venha acontecer, surge uma série de fatores, temos que realmente entrar na história, voltar lá no século XIX com toda moral da época, sabendo que o Brasil era comandado por Portugal e quase tudo que acontecia aqui, deveria ter o alvará de Portugal, autorizando ou não tal pedido.
O fato, é que, Antônio da Costa Florim, solicita ao Príncipe Regente por intermédio de José de Moraes Correa, que por sua vez tinha bastante influência com o Príncipe, a vaga de Escrivão da ouvidoria da comarca de Alagoas. Toda essa documentação antes de ser lavada ao Príncipe era analisada pelo conselho que dava sua autorização. Quando a documentação chega às mãos do Príncipe Regente, ele autoriza a José de Moraes Correa a nomear uma pessoa a Escrivão da ouvidoria da comarca de Alagoas. O Príncipe não cita nomes, pede que a autorização seja dada única e exclusivamente por José de Moraes Correa, e a pessoa a quem ele indicar, os conselheiros devem admitir.
O Príncipe ordena