brasil colonial elites do rio de janeiro
Augusto Rafael Sousa Assunção
Sarah Layse Cruz Araújo
RESUMO:
A historiografia brasileira em relação ao período colonial vem nos revelando uma sociedade baseada em hierarquias sociais, suas elites formadas pelas grandes famílias que já representavam a administração econômica e social das cidades do Rio de Janeiro e Bahia e de como a coroa portuguesa cria mecanismos para o surgimento dessas elites sociais e governamentais sem deixar seus interesses de lado.
Rodrigo Rícupero e João Fragoso ao trabalhar com a formação das elites, nos relatam como essa camada da sociedade possuía “bases” políticas e administrativas portuguesas, mas que nem sempre se era posto em prática esses princípios. E ambos nos mostram como essas famílias se tornaram senhoriais e detentoras de grande poder no decorrer dos séculos.
Palavras chaves: Administração; Coroa; Elites; Hierarquias;Políticas
FORMAÇÃO DAS ELITES BAIANA E CARIOCA Em seu texto “Governo- geral e a formação da elite colonial baiana no século XVI”, Rodrigo Ricupero descreve o processo de como a elite colonial da então capital do Estado do Brasil foi formada e por quem ela era formada.
No caso da Bahia, a elite que iria governar a cidade, teve como base uma elite administrativa e social formada pelas famílias que obtinham um poder aquisitivo elevado em relação a outras que lá habitavam. Pois havia uma necessidade de se criar essa elite para então capital do Estado do Brasil.
Mas devemos lembrar que esse processo de envolvimento das grandes famílias na malha administrativas, se deu em todo o processo do Brasil colonial, pois a coroa portuguesa no ato de expansão da colonização incentivou as iniciativas particulares dando como recompensa terras, cargos, títulos nobiliárquicos e rendas.
Mesmo incentivando o desbravamento da colônia do litoral para o interior, a coroa procurava sempre obter o controle das