boris
Esta abordagem considerava a associação dos processos naturais com suas influências sofridas por meio da “ação antrópica”, o que já era concebido pela
Geomorfologia e pela Climatologia à época (MONTEIRO, 2001). Portanto, aliado à emergência das novas tecnologias advindas do período do pós-guerra, a tentativa de uma prática unitária que aliasse novas metodologias no fazer ciência acabou buscando referência nos paradigmas da Biologia (advindos de Ludwig Von Bertalanffy a partir da década de 50), ocorrendo uma apropriação da abordagem sistêmica na análise geográfica. No Brasil, considera-se como marco inicial a chegada do artigo
“Paisagem e Geografia Física Global”, de Georges Bertrand (1968) como o início da difusão desse novo modelo teórico.
Pode-se considerar que o primeiro grande esforço reconhecido a partir da
Geografia Física brasileira para a associação dos elementos humanos e naturais se deu à época da inserção do sistemismo na ciência geográfica.
Segundo MONTEIRO (2001), os Geossistemas preveriam quatro etapas: a análise de variáveis naturais e antrópicas, a integração entre os elementos de acordo com os problemas diagnosticados, a síntese e a aplicação.
A análise das variáveis seria feita, de acordo com essa teoria, em função dos problemas a serem diagnosticados e compreendidos. Assim, além de propiciar a interação entre os sub-campos da própria Geografia e da Geografia Física, incitaria a