Boris Fausto

668 palavras 3 páginas
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A predominância dos interesses agro exportador brasileiros, estes, representados pelas burguesias paulista e mineira, se davam pela intervenção do estado para que políticas cambiais, econômicos e estruturais garantissem a supremacia da atividade econômica cafeeira. Durante os primeiros anos as Republica, o mecanismo de desvalorização cambial, limitou os efeitos da baixa do café, atendendo naquele momento os objetivos de garantir poucas perdas no setor cafeeiro. A desvalorização cambial chegou aos limites no fim do século XIX, forçando o governo a buscar o reerguimento financeiro do Estado, a partir de 1898, através do “funding loan” (acordo com credores estrangeiros). No início do século XX, começou uma crise de superprodução, imposta pela demanda do mercado internacional. O setor cafeeiro elabora uma política de valorização, iniciada em convenio celebrado em Taubaté em 1906, que consistia na retirada do produto do mercado, com o objetivo de reduzir a oferta no mercado internacional e garantir o nível de preços. Até 1924 o Estado comprava e revendia em ocasiões mais favoráveis, intervindo no mercado. Em 1924, criou-se o Instituto do Café, que passa a regular a entrega do produto, ficando parte da safra retida em mãos do produtor. A politica de valorização garantiu a alta rentabilidade, entre 1906-1930.
Essa politica só era possível com a ajuda de capital externo, esse por sua vez, assegurou para si as maiores vantagens, não apenas em termos de pagamento do serviço da divisa, ,mas através odo controle do comercio exterior.
Com todos esses acontecimentos para valorização do café, a burguesia cafeeira impôs no país, durante os três primeiros decênios do século, sua hegemonia social e politica. Não se formou no interior da classe dominantes nenhum grupo de oposição aos seus interesses. Todos os grupos de políticos (Paulistas e Mineiros), nunca alteraram a característica da economia, atendendo sempre o setor cafeeiro.
As condições da industrialização

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