RESUMO DE “HISTÓRIA DO BRASIL”, DE BÓRIS FAUSTO Inicialmente, o autor dá uma breve introdução sobre seu livro, afirmando que a História é uma disciplina vital para a formação da cidadania, afinal, é a história que orientará o indivíduo, a partir do conhecimento da vivência das gerações passadas, na escolha do que se deseja para a sociedade no futuro. Fausto também explica que, apesar da História ser constituída de fatos objetivos, é impossível trazer para o leitor a história pura, tal como aconteceu no passado. Em vez disso, temos uma história narrada e interpretada pelo historiador – ou seja, não existe uma “verdade histórica imutável”. É relevante acrescentar que, na visão deste escritor em particular, há a rejeição de duas tendências opostas: 1) uma que vê a história do Brasil como uma evolução (tá sempre melhorando com o passar do tempo, um tipo de progresso permanente); 2) outra que vê a história do Brasil como algo que não muda, não importa o que se faça. Este é um pensamento, comumente, conservador. Boris Fausto procurou, assim, “mostrar que, em meio a continuidades e acomodações, o país muda, conforme o caso no plano socioeconômico ou no plano político e, às vezes, em ambos.”. (1996, p. 6). Após esta introdução ao livro, vem o capítulo “As causas da expansão marítima e a chegada dos Portugueses ao Brasil”. O autor conta que houve várias transformações na Europa Ocidental, a partir de uma data provável em torno de 1150. A Europa começou a se modificar pela expansão da agricultura e do comércio. A expansão agrícola foi possível graças à abertura de novas regiões, derrubando-se florestas, secando pântanos e incentivando-se a expansão comercial. A partir do séc. 13, ocorreram batalhas nas fronteiras do continente europeu. Ao mesmo tempo, estava nascendo um Estado centralizado, cuja figura dominante era o príncipe. A partir deste ponto, já havia uma demanda de expansão geográfica na Europa Cristã, antes de começar a expansão marítima. Em