Boris Kossoy
São Paulo: Editora Ateliê Editora, 2001, 173p.
Qual o valor, o alcance e os limites das fotografias enquanto meios de conhecimento da cena passada? Onde se encontram as fotografias do passado? Como identificá-las e situá-las no espaço e no tempo? Quem foram seus autores? Em que medida os conteúdos fotográficos são “verdadeiros”?
São algumas perguntas que o livro irá tentar respondas além de outras questões.
Capitulo 1 – Fotografia e História
O autor tocar em alguns pontos que me parecem básicos: o impacto cultural que a fotografia, a partir de seu advento, provocou à sociedade; a questão da dispersão dos documentos fotográficos; o tratamento secundário que tem sido dispensado a esses documentos ao longo do tempo e o preconceito quanto à utilização no trabalho histórico, prevalecendo ainda – depois de cinco séculos – o signo escrito como meio de conhecimento.
No capítulo 2 (“Fundamentos Teóricos”) detém-se em aspectos teóricos sobre a fotografia na tentativa de estabelecer um conjunto de princípios fundamentais que possam construir um ponto de partida para a reflexão e compreensão de sua natureza e essência.
No capítulo 3 (As fontes fotográficas e a recuperação das informações: Metodologia da Pesquisa) foi proposto um modelo metodológico de investigação e análise crítica das fontes fotográficas na sua individualidade, embora visando também seu ulterior aproveitamento.
No capítulo 5 (Icnologia: Caminhos da Interpretação do conteúdo) É este o momento dos deslizes interpretativos decorrentes da aceitação rápida da “evidência testemunhal” das imagens fotográficas; aqui trata-se também daquilo que o documento não tem de explícito iconograficamente, dos seus signos mais profundos que, não raro, se encontram além da verdade icnográfica.
O capítulo 6( História da Fotografia: Metodologias da Abordagem) foi dedicado à reflexão sobre a história da fotografia, gênero que se ressente de discussões mais aprofundadas ao nível teórico.
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