Em 1962, “Dr. No” estreava nas salas de cinemas e apresentava com toda a pompa e circunstância, James Bond, um agente secreto britânico fictício criado por Ian Fleming. James Bond chegava pela primeira vez ao grande ecrã, pronto a fazer história. Cinquenta anos depois da estreia de “Dr. No”, chega às salas de cinema “Skyfall”, o vigésimo terceiro filme da saga de “James Bond”, e chega bem a tempo para provar que a cinquentenária saga cinematográfica está bem viva, recomenda-se e está mais explosiva e apaixonante do que nunca. Desde o arrepiante tema musical cantado por Adele, passando pelo desempenho enérgico e carismático de Daniel Craig, pela frenética cena pré-créditos, “Skyfall” revela-se um explosivo e irresistível pedaço de entretenimento. Esse pedaço explosivo de entretenimento começa desde logo a mostrar ao que vem no prólogo, onde James Bond encontra-se numa frenética perseguição a um espião que contém informações confidenciais sobre agentes do MI-6 que se encontram infiltrados em missões terroristas. Perante a dificuldade de Bond em controlar a situação ordena que Eve dispare. O tiro sai contra Bond e não contra o adversário. Entram os créditos acompanhados pela excitante e arrepiante música de Adele. Está dado o mote para o que aí vem. Um espetáculo que homenageia o passado de Bond, apresenta uma certa continuidade com a linha de "Casino Royale" e "Quantum of Solace" e ironiza com alguns momentos marcantes da saga, enquanto proporciona a melhor homenagem que a saga podia desejar a introdução de um novo e memorável