BOAS PRÁTICAS
O estilo de vida atual contribui com o aumento incessante do número de pessoas que se alimentam fora de casa, em todo o mundo, principalmente nos países em desenvolvimento (FERREIRA et al, 2011). Com isso, a segurança dos alimentos oferecidos e o controle de qualidade dos estabelecimentos tornam-se fatores de extrema importância para garantir a saúde do comensal.
Apesar dos constantes esforços para a melhoria da qualidade dos alimentos, as Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) se tornaram um grave problema de saúde pública em todo o mundo (LEITE et al, 2009). Procedimentos incorretos, relacionados aos hábitos de higiene pessoal dos manipuladores, higiene com o ambiente e com os alimentos são causas de alta incidência de doenças transmitidas por alimentos. (AGUIAR et al, 2011).
Por isso, todos os indivíduos, ligados direta ou indiretamente, à produção de alimentos, precisam de uma capacitação em relação às boas práticas de manipulação dos alimentos, com o intuito de evitar que estes sejam contaminados por agentes físicos, químicos ou microbiológicos (AGUIAR et al, 2011). Os treinamentos devem ser periódicos e eficazes para que possam aprimorar ainda mais os conhecimentos dos manipuladores e que estes se conscientizem de sua importância e, consequentemente, consigam produzir e oferecer alimentos seguros e inócuos que satisfaçam aos consumidores que estão cada vez mais exigentes. (MAIA & TOLENTINO, 2011).
O objetivo dessa revisão literária é relatar a importância da aplicação das Boas Práticas de Manipulação em unidades produtoras de refeições. Portanto, estes procedimentos deverão ser implantados para garantir o fornecimento de refeições dentro dos padrões higiênico-sanitários, considerando a segurança do alimento e o controle de qualidade nesses locais.