Boas práticas
Não importa o tamanho da empresa. Se ela atua no mercado de serviços de alimentação, deve colocar a segurança em primeiro lugar, guiando-se por normas técnicas. E não faltam incentivos às boas práticas, como o Programa Alimentos Seguros (PAS), que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mantém em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e outras entidades do chamado Sistema “S”.
As empresas da área de alimentos que participam do PAS são conscientizadas da importância de implementar a ABNT NBR 15635:2008 - Serviços de alimentação - Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais. A recompensa é a certificação concedida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), além do reconhecimento dos clientes, que têm a garantia de receber produtos de qualidade, livres de contaminações.
Pequenos empreendedores, mesmo aqueles que se lançam no mercado confiantes em seus processos artesanais para a preparação de alimentos, não podem ignorar as orientações oferecidas pelas normas técnicas. A coordenadora da Comissão de Estudos de Segurança de Alimentos da ABNT, Brigitte Bertin, assegura que as micro e pequenas empresas (MPE) também podem aplicar a ABNT NBR ISO 22000:2006 - Sistemas de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos, norma que é considerada mais complexa.
“Qualquer fabricante de produtos alimentícios pode implantar, implementar e manter a norma de Gestão da Segurança de Alimentos. No entanto algumas empresas precisam buscar apoio externo para auxiliá-las na implantação e isso pode ser feito por consultores especializados ou com treinamentos para a capacitação de seus próprios profissionais”, afirma Brigitte, justificando que, apesar de não ser difícil, a implantação é trabalhosa e requer conhecimento técnico.
Para facilitar a tarefa das empresas,