Bioquímica básica
Os bioelementos:
Nos seres vivos há cerca de vinte elementos químicos entre os mais de cem que hoje conhecemos. Os mais abundantes são: hidrogênio (H), oxigênio (O), carbono (C), nitrogênio (N), fósforo (P), enxofre (S), cálcio (Ca), magnésio (Mg), cloro (Cl), potássio (K) e sódio (Na), V, Cr, Mn, Fe, Co, Ni, Cu, Zn, Mo, Se, I, sendo os quatro primeiros majoritários na matéria viva.
CHONPS (elementos mais abundantes)
A vida está baseada no átomo de carbono. O carbono tem a propriedade de poder se combinar de maneira muito estável com outros átomos para formar uma grande variedade de moléculas, algumas delas bastante complexas (como as proteínas). É um elemento bastante versátil, faz ligações simples, duplas e triplas, entre carbonos e outros elementos, sendo as simples e duplas mais comuns nos seres vivos.
As ligações de Hidrogênio são consideradas fracas para os bioquímicos.
As biomoléculas:
As biomoléculas podem ser inorgânicas ou orgânicas. A água e os sais minerais são biomoléculas inorgânicas.
As biomoléculas orgânicas são os glicídios (açúcares), os lipídios (gorduras), as proteínas e os ácidos nucleicos (DNA e RNA).
As biomoléculas inorgânicas são comuns a toda a matéria, tanto viva como inerte, ao passo que as orgânicas são mais abundantes na matéria viva. Nas biomoléculas orgânicas, é muito frequente a polimerização, isto é, o fato de determinadas moléculas se unirem entre si, formando uma macromolécula. As unidades são chamadas monômeros e a molécula resultante, polímero. As macromoléculas biológicas são realmente grandes se comparadas às moléculas inorgânicas.
Biomoléculas Inorgânicas:
ÁGUA
Sem água, não há vida. Em média, ela constitui 70% da massa corpórea dos seres vivos, ainda que alguns tenham mais (96% nas medusas) e outros tenham