Bioquímica básica
Bom, como não sei qual é a dificuldade que estão encontrando na matéria, resolvi começar pelo começo, na verdade, lá na aula de Origem e Evolução Celular. Bioquímica e Biologia andam juntas!!!
Na primeira aula explica-se como surgiram os aminoácidos, lembram? Foi dito que lá nos primórdios, a Terra (formada por átomos) possuía inúmeros elementos químicos (os átomos), entre eles, Carbono (C), Hidrogênio (H), Nitrogênio (N), Fósforo (P), Enxofre (S). As ações da Natureza (chuvas, raios UV (não existia camada de ozônio – ainda), chuvas elétricas) fizeram com que esses elementos sofressem o que chamamos de reação química.
Existia pouco, se é que havia oxigênio livre no planeta, simples moléculas (contendo carbono) são sintetizadas sob as mesmas condições em laboratório. Assim surgiram as primeiras moléculas, estas moléculas reagem para formar outras pequenas moléculas orgânicas em grande quantidade, entre si ou com outras moléculas podem ainda reagir e desta forma temos as mais representativas moléculas orgânicas encontradas nas células, incluindo aminoácidos, açúcares, purinas e pirimidinas (que são requeridas para a síntese de material genético da forma que hoje conhecemos). A origem da vida requer que uma variedade de tais moléculas possua uma característica crucial: a habilidade de catalisar reações que leva direta ou indiretamente à produção de mais moléculas que por sua vez, catalisam a si mesma. Polinucleotídeos têm características que contrastam com as dos polipeptídios, tendo capacidade limitada na atividade catalítica, mas podem diretamente guiar a formação de cópias exatas da sua própria sequência. Hoje as funções catalíticas que polimerizam os nucleotídeos são geradas por proteínas altamente especializadas conhecidas como enzimas. Há fortes sugestões que entre 3,5 – 4 bilhões de anos atrás em algum lugar na terra, sistemas auto replicantes de moléculas de RNA misturaram-se com outras moléculas orgânicas, incluindo simples polipeptídeos.