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Lamarck, Despine entre outros pensadores que auxiliaram no curso da sua pesquisa, da qual enfatizou o estudo da evolução da espécie humana desenvolvida por Darwin. Lombroso teve a colaboração em seu labor científico e filosófico da época favorável em que viveu, pois aproveitou teorias que o antecederam, com a finalidade de encontrar as causas do crime nos estigmas do delinqüente. 3
Lombroso Usufruía da sua profissão de médico no sistema penitenciário italiano, para autopsiar cadáveres dos presos e concluir sobre estigmas criminógenos. Após necropsiar
383 cadáveres, deparou-se com o defunto do famoso facínora Milanês Vilela, que ao dissecar o mesmo teve a grata supressa de encontrar em seu crânio, a fosseta occipital média que era característica do homem primitivo. Tal vestígio levou Lombroso a concluir que havia uma relação entre o instinto sanguinário e a regressão atávica e, também após estudar dentre estes soldados durante a guerra, entre enfermos mentais e presos minuciosamente examinados, publicou a sua obra “O homem delinqüente”, em 1876. Em seu trabalho teve grande importância a obra de Charles Darwin, “A origem das espécies”.
A obra retrata o delinqüente e o delito, considerando-os advindos do atavismo, herança da idade selvagem, da idade animal e até da infância, e o delito é uma consequência da organização física e moral do criminoso. Lombroso visava o método orgânico para estudar os criminosos, preocupava-se quase que exclusivamente com o contigente pessoal, com os fatores endógenos. Deu grande valor as formações cranianas, classificando em fosseta occipital, braquicéfalo, plagiocéfalo, e examinou as deformidades fisionômicas como o