Balanced Scorecard
Histórico
Era das medidas Contabil-Financeiras
Durante muitos anos, a contabilidade e o rendimento financeiro era o melhor meio que os altos executivos encontravam para obter informações sobre o desempenho da empresa. Com o passar do tempo, a complexidade e competitividade do mercado, tornou obsoleto o uso isolado destas medidas. Nesse contexto, o sucesso de uma empresa dependia, principalmente, da eficácia dos executivos em investir e administrar recursos físicos, recursos tangíveis.
Era da Inspeção Desta forma, a evolução até a chegada do pensamento estratégico, passou por algumas eras da qualidade. A primeira delas foi a Era da Inspeção. Quem inspecionava cada produto acabado era o próprio funcionário. Mas permanecia a dúvida: “Os produtos estavam realmente sendo corretamente fabricados?”. Neste contexto, a administração da fábrica visualizava somente os custos e o lucro. Os Engenheiros preocupavam com a fabricação e com a qualidade. Com isto, era comum o alto escalão da empresa, cobrar do “chão de fábrica” que os custos deveriam ser diminuídos. Porém, o “chão de fábrica” respondia com o argumento de que na verdade, era necessário melhorar a qualidade e os processos. Com tudo isso, foi possível concluir que a inspeção não era suficiente. Outros mecanismos de controle deveriam ser desenvolvidos. Os pedidos aumentavam e os funcionários não estavam dando conta de atender a todos.
Era do Controle Estatístico da Qualidade Na segunda era, a Era do Controle Estatístico da Qualidade, a preocupação com o processo começou a se fazer presente. Era possível controlar estatisticamente os produtos verificando as peças que saíam das máquinas. Por exemplo: A máquina fabricava cem peças, uma delas era escolhida, e a inspeção era feita em cima desta peça. Ou seja, uma peça falava sobre a qualidade das outras noventa e nove.
Era da Padronização A terceira era foi marcada pela padronização. Os produtos eram fabricados, mas sua forma final dependia