Bactérias Multirresistentes
Introdução
O estudo de pacientes hospitalizados infectados com bactérias multirresistentes tem merecido atenção especial dos serviços e comissões de controle de infecção hospitalar
Antes restrita apenas aos hospitais de grande porte, hoje com detecção de cepas multirresistentes em pequenas instituições de Saúde, pacientes asilares e mesmo em infecções vindas da comunidade
O uso frequente e inadequado de antibióticos tanto hospitalares como domiciliar, e a melhoria do suporte terapêutico a pacientes extremamente críticos, e com mecanismo de defesa imune comprometidos, tem sido fatores determinantes para o crescimento de infecções por cepas multirresistentes.
A vinda da meticilina e análogos foi seguido pelo aparecimento de cepas de 5. Aureus. Já no final da década de 1960; contudo, a ocorrência de MARSA como patogene de relevância em infecções hospitalares deu-se a partir dos anos 80, sendo responsável atualmente por níveis endêmicos em muitas instituições, quando não epidêmicos.
Atualmente convivemos com o problema dos batonetes gram-negativos aeróbios, resistentes a cefalosporianas de terceira e quarta gerações com o pneumococo com resistência crescente a penicilina.
Definição
Resistencia antimicrobiana pode ser natural ou adquirida. A definição de bactéria multirresistência não tem critérios bem estabelecidos, contudo um critério utilizado tem sido a resistência a 2 ou mais drogas, de classes distintas, para quais as bactérias são sensíveis. No caso de bastonetes o encontro de resistência a aminoglicosides e as cefalosporinas de terceira geração, se encaixa perfeitamente nesse critério.
É extremamente importante que instituição defina quais critérios serão utilizados para definir cepas multirresistentes.
Podemos afirmar que os critérios de definição, muitas vezes se confirmam pela disponibilidade de drogas de segunda ou mesmo de terceira linha para o seu tratamento.
Mecanismo de Resistencia
O aparecimento da