Infecção hospitalar
Infecção hospitalar
Goiânia 2011
Karla Roberta de J. Fagundes Borges
Infecção hospitalar
Atividade estruturada apresentada a Faculdade Estácio de Sá Goiás para conclusão da matéria Microbiologia Básica curso de enfermagem.
ORIENTADOR: Ms Idelma Lopes
GOIÂNIA, 2011
Infecção hospitalar
Conceito
Um conceito tradicional de infecção hospitalar é encontrado na Portaria vigente (n.2.616/98) do Ministério da Saúde, sobre práticas de controle e prevenção de infecção hospitalar: “Qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares”. Esse conceito distingue a infecção hospitalar da infecção comunitária, que são infecções incubadas ou constatadas no ato de admissão do paciente, é muito importante diferencia-las.
Além da questão de distinção entre infecção hospitalar e infecção comunitária, há também a questão de sua identificação de acordo com o momento de sua manifestação. Se por um lado nem toda infecção que se manifesta na internação pode ser considerada hospitalar, de outro, muitas infecções que se manifestam após a alta são infecções hospitalares, por exemplo, após cirurgias podem se manifestar até 30 dias após a intervenção cirúrgica ou mesmo um ano se houver implante de material derivado de material orgânico. Sendo assim a identificação de uma infecção hospitalar não depende apenas de diagnóstico, mas também do acompanhamento da evolução do paciente após a alta.
De acordo com o agente etiológico, as infecções hospitalares são classificadas em endógenas e exógenas. A flora endógena é formada por microrganismos que normalmente pertencem à flora humana ou microbiota, sendo assim pode estar no próprio paciente ou mesmo nos profissionais, já a flora exógena é aquela formada por microrganismos que não fazem parte da microbiota humana, mas que também podem estar presentes no