Infecção Hospitalar
Infecção hospitalar ou infecção nosocomial é qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia. Pacientes com extremos de idade e sistema imunológico debilitado são os mais vulneráveis
PRINCIPAIS AGENTES ENVOLVIDOS:
Dentre e as diferentes classes de microrganismos como bactérias, fungos e vírus, as bactérias destacam-se como os mais frequentes em infecções hospitalares, pois constituem a microbiota humana. Normalmente não trazem risco a indivíduos saudáveis, mas podem causar infecções em indivíduos com estado clínico comprometidas, sendo chamadas de bactérias oportunistas.
TRÊS MICRORGANISMOS:
Streptococcus:
Podem ser passados de pessoa por pessoa por contacto com pessoas ou com objeto. São destruídos por detergentes e sabão mas são resistentes à desidratação, podendo aguentar períodos muito longos. Outras formas de transmissão incluem espirros e tosse.
Klebsiella:
Ocorrem em fezes, em análises clínicas, na água, no solo, no tracto gastrointestinal, em vegetais e frutas e nos cereais. Provoca pneumonias, infecções no tracto urinário, infecções nos serviços de cuidados intensivos e infecções neonatais.
Pseudomonas aeruginosa:
Normalmente infecta o aparelho respiratório, aparelho urinário, queimaduras, e também causa outras infecções sanguíneas. É a causa mais comum de infecções no ouvido e por queimaduras, e é o mais frequente colonizador de equipamentos médicos.
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS, FONTES DE INFECÇÃO
Ar- Condicionado, piso, creme para as mãos, flores no quarto, garrafas de água, alimentos, cateteres urinários, soluções endovenosas, transdutores, medicações, fômites, insetos (vetores), umidificadores, pias, torneiras.
Queimaduras, feridas abertas, traumas, estado imunológico, cateterismos vesical, mudança de decúbito.