Infecção Hospitalar
INTRODUÇÃO
O Ministério da Saúde adota este critério, expresso na portaria n° 2.616, de 12 de maio de 1998. Infecção hospitalar (IH), é toda infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital, podendo manifestar-se durante a internação ou após a alta, quando esta infecção puder ser relacionada à estadia hospitalar.
As infeções hospitalares (IH), tem como principais fatores os agentes etiológicos endógenos, que são derivados da flora microbiana do próprio indivíduo e exógenos, que é resultante da transmissão de microorganismos por outras fontes. Estas infecções são decorrentes de falhas técnicas em procedimentos ou na assistência de rotina. (Ruth Natalia Teresa Turrini. 2000)
Em todo o mundo a IH é considerada um grave problema, que vem crescendo em incidência e em complexibilidade. A grande necessidade de reduzir e também controlar as taxas de infecção faz com que sejam adotadas medidas preventivas educacionais e de controle epidemiológico, que tem como objetivo fazer uma conscientização coletiva, para levar as taxas de IH para limites mais baixos. Contribuem também para redução da infecção hospitalar o sistema de vigilância epidemiológica e o programa de controle de infecções hospitalares adotados pelas instituições de saúde.
Em nosso dia a dia, quando falamos de infecção hospitalar (IH), é sempre colocado em discução algumas perguntas frequentes: O que é a IH? O que causa a IH? Como é feita a prevenção da IH?
Para que se possa responder a essas perguntas, é necessário entender que a IH compreende a uma área de abordagem multidiciplinar do conhecimento e que a experiência que vai sendo acumulada ao longo dos anos tem ajudado a derrubar muitas barreiras.
Dentro desse tema, teremos como ponto central a atuação da equipe de enfermagem que pelo fato de ser o grupo que fica em contato com o cliente internado por mais tempo, prestando cuidados físicos e executando procedimentos, torna-se um