INFECÇÃO HOSPITALAR

RESENHA A INFECCÃO HOSPITALAR E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O CUIDAR DE ENFERMAGEM Em meados da década de 70 não se sabia ao certo como prevenir a infecção hospitalar, foi onde começaram a ser estudadas as formas de busca ativa para prevenção e controle de infecção, para isso foram criados núcleos de estudo e controle de infecção, começou-se então a surgir as primeiras Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
Somente em 1998, na Portaria n° 2616, o enfermeiro passa a ter sua presença obrigatória na comissão e membro executor dos programas de controle de IH.
A IH (infecção hospitalar) é definida como aquela adquirida após internação do paciente e que se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta quando for relacionada à internação ou a procedimentos hospitalares. Algumas IH são evitáveis outras não, aquelas preveníveis são aquelas em que se pode interferir na cadeia de transmissão dos microrganismos, como lavagem das mãos, e as infecções não preveníveis, são aquelas que ocorrem mesmo quando todas as precauções são adotadas, principalmente, em pacientes imunologicamente comprometidos.
Na assistência podemos garantir que todo o tratamento é igualitário, não visando somente um caso isolado, e sim visto como um todo. A equipe que está ligada a CCIH, tem como maior objetivo trabalhar em equipe para que mantenha sob controle e até mesmo intervir em situações de surto.
A IH não é apenas biológico, mas, sim, histórico e social, requerendo investimentos científicos, tecnológicos e humanos para a incorporação de medidas de prevenção e controle sem perder de vista a qualidade do cuidado prestado pela enfermagem. E por mais que recaia sobre os enfermeiros uma grande responsabilidade na prevenção e controle das infecções, suas ações são dependentes e relacionadas. Por isso, nesta perspectiva o controle de infecção pode ser considerado coletivo e agrupado em: estrutura