Como lidar com necessidades educativas especiais
O educando que apresenta desvio da média considerada padrão para uma faixa etária determinada, para menos ou para mais, nos aspectos: físico, sensorial e mental.
Alunos com necessidades especiais também são aqueles que apresentam algum tipo de dificuldade de aprendizado devido a: TDAH, problemas de dicção, bloqueio e rejeição ao aprendizado de uma língua estrangeira (filtro afetivo) e/ ou transtornos comportamentais. Alunos superdotados também são considerados alunos com necessidades especiais.
Apesar disso, alunos de baixa cognição são capazes de aprender desde que tenhamos um atendimento diferenciado e individualizado. Eles têm um aprendizado mais lento, mas aprendem.
O professor deve diagnosticar?
Existe uma confusão generalizada entre comportamento, diagnóstico e rendimento. Como professores, não devemos diagnosticar distúrbios de aprendizagem, pois não somos qualificados para tal. Os pais são chave importante nesse processo, devendo informar à escola onde seus filhos precisam de mais apoio. Manter esse diálogo franco e aberto com os pais é fundamental. Porém, o fato é que muitos escondem ou nem sequer aceitam que o filho tenha necessidades especiais, o que dificulta mais ainda o trabalho do professor. Sem este diálogo, o diagnóstico pode ser arriscado e errôneo. Muitos dos distúrbios podem ser confundidos com falta de interesse, bagunça e hiperatividade. A prática de sala de aula não necessariamente trará ao professor segurança suficiente para traçar ou identificar a média de aprendizagem de uma determinada faixa etária.
Existe uma avalanche de diagnósticos equivocados: afinal, ao “medicar”, a responsabilidade deixa de ser dos pais, educadores e passa a ser médica, isto é, é mais fácil medicar do que lidar com problemas que possam nem passar pelo aluno. Por exemplo, um aluno apático e briguento por conta de problemas e brigas constantes dos pais – é mais fácil dizer que a criança está com problemas do que