back to back

1. Introdução
O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, reafirmou o compromisso de dobrar as negociações comercias com o Brasil até 2015. “Nós somos o quarto maior investidor no Brasil hoje. Nossas exportações para o Brasil cresceram 23% em 2010 e 9%, em 2011. Companhias britânicas como a British Gas, British Petroleum, Rolls Royce e Shell vêm investindo muito no país, principalmente no Rio”, disse Hague.
O Brasil ganhou espaço no mercado internacional, não só com relação ao Reino Unido, mas com relação ao mundo árabe. Os intercâmbios comerciais entre Brasil e Túnis alcançaram 481 milhões de dólares em 2011, depois de US$ 342 milhões em 2010, segundo o comunicado da embaixada do Brasil.
Nesse cenário de crescimento das relações comerciais com os demais países, empresários buscam a redução dos custos de exportação e importação. Surge a necessidade de conhecer os mais variados tipos de operações que envolvem essas atividades a fim de diminuir os custos logísticos e tributários. Este artigo tratará especificamente de uma dessas operações, conhecida como Back to Back. Procurará detalhar, tratando do seu aspecto legal e contábil. Com isso pretende demonstrar os benefícios tributários que essa operação poderá trazer ao empresário em suas relações comerciais internacionais.

2. Revisão de Literatura

2.1 Custos Logísticos
O resultado econômico de qualquer atividade empresarial é formado por receitas e custos. Para haver a maximização do resultado, meta de toda atividade empresarial, é preciso que haja o máximo de receita com o mínimo de custos. O controle das receitas não é fácil, pois estas dependem das forças do mercado. No entanto, controlar os custos é uma atividade costumeiramente possível. Portanto, o controle de custos é uma das chaves para uma empresa conseguir destaque em mercados competitivos.
Para Ribeiro (1999, p.22), “Custo: compreende os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção”.
O conceito de