bacharel direito
Através de entrevista com 465 trabalhadoras de todo o Brasil, entre 25 e 50 anos, foi possível descobrir que o principal fator para manter uma funcionária feliz é respeitar sua qualidade de vida. Com a dupla jornada, as mulheres dão preferência às empresas que deem esse espaço para curtir sua vida particular.
Já para aceitar um emprego, elas levam em conta as oportunidades de crescimento e a valorização da carreira. Surpreendentemente, esses dois fatores são mais significativos para as mulheres do que as vantagens financeiras e 63% das participantes citou o aconselhamento na carreira como principal fator para permanência no emprego.
Há diferenças ainda entre o momento pessoal de cada mulher. Entre as mulheres sem filhos, um plano de cargos e salários bem definido e prioridade no recrutamento interno, por exemplo, são mais valorizados.
Metade das que já são mães apontam a presença de berçario ou creche, sala de aleitamento e a possibilidade de trabalhar em casa como pontos fortes na escolha de um emprego ou permanência em uma determinada empresa.
Infelizmente, a realidade das empresas brasileiras está longe da ideal. Dentre as bonificações apontadas pelas entrevistadas como os que elas mais desejam, muitos ainda são pouco oferecidos. Bolsas de estudo parcial ou integral são almejadas por 93% das trabalhadoras, mas apenas 22% delas têm o benefício.
Além disso, 86% das participantes da pesquisa gostaria de ter um horário de trabalho flexível, mas apenas 37% podem usufruir dessa liberdade. Sempre pensando na família, 75% delas gostariam de ter auxílio educação para os filhos, mas