Ação de despejo com danos morais

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE TERESÓPOLIS-RJ

JORGE, brasileiro, casado, professor, inscrito no CPF n.000.000.000-00, portador do RG de n. 0000000 SSP-RJ, domiciliado X, n. X, X, Teresópolis-RJ, por meio de sua advogada ao final subscrita, conforme instrumento procuratório em anexo (Doc. 01), vem à presença de V. Exa. propor a presente

AÇÃO DE DESPEJO C/C DANOS MORAIS E PEDIDO LIMINAR contra a MIRANDA, inscrita no CPF n.000.000.000-00, endereço à x, n. x, X, Teresópolis-RJ, em razão dos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor e ao final requerer:

1. DOS FATOS

O autor, depois de longos vinte anos poupando seu mísero dinheiro arrecadado em virtude de sua profissão, realizou depois de um lapso de 20 anos o sonho de ter o seu primeiro imóvel.
Ocorre que, quando da visita ao imóvel é notificado pelo vendedor do mesmo que este encontra-se atualmente ocupado pela Ré, que reside no imóvel na qualidade de locatária há dois anos.
Posto isso, o autor atento requereu o contrato de locação com o antigo dono e se certificou da inexistência de cláusula de permanência em caso de venda do imóvel, fato que o tranqüilizou, pois esse seria o novo lar da sua família, que na oportunidade da compra acabara de desocupar o imóvel que alugavam. De mais a mais, cumpre destacar que foi dada a Ré o exercício do direito de preferência, mediante notificação extrajudicial onde a mesma não demonstrou interesse algum na compra do imóvel.
Firmado o contrato de compra e venda, devidamente registrado em cartório, o Autor se ateve a agir com cautela e emitiu uma notificação a locadora a respeito da sua saída.
Fato é que, a locatária se recusa a deixar o imóvel sob alegação de não ter recebido qualquer notificação do Autor e que seu contrato foi firmado com Max, o antigo proprietário e só sairia de lá a seu pedido.
Irresignado, o Autor procura Max que esclarece o quão difícil foi o relacionamento com a antiga locatária, e